quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Análise - Grêmio x Palmeiras e Fluminense x Cerro Porteño

Por Luiz Felipe Fernandes

Amigos do Blog, dando sequência à análise de jogos brasileiros, falo agora dos jogos do estupendo horário de 21h50 dessa quarta-feira. Digamos que foram partidas, no mínimo... vulcânicas.

Desertores alviverdes na batalha dos pampas

Começando pela abertura da 36ª rodada do Brasileirão Série A, o Palmeiras de Muricy Ramalho continua na insistência de mostrar como não jogar uma reta final de brasileiro. Um time perdido em campo, com sua maio estrela no banco e, acima de tudo, muito nervoso, tanto que... dois jogadores brigaram entre si!




Depois do Round do intervalo, tanto Obina como Maurício foram mandados para fora no retorno à segunda etapa. Nada bom para o alviverde do Palestra Itália, que, já perdendo por 1x0, ficou anulado em campo e tomou o segundo.



Pior para o Palmeiras, que estaciona nos 59 pontos e pode ficar 6 de distância do São Paulo e 4 do Flamengo. Mais um fim-de-semana que promete!

Guerra do Paraguai em plena Cidade Maravilhosa

Pela segunda mão da Semi-Final da Copa Sulamericana, o Fluzão, em situação delicadíssima no Brasileiro, tenta salvar o pífio ano com um título Internacional. No primeiro jogo, fora de casa, o tricolor carioca conquistou importante vitória por 1x0. O que deveria trazer relativa tranquilidade para a equipe de Cuca, certo? Errado!

Como sempre, o que podia ser fácil se complicou. O Flu tomou o primeiro e levou pressão. No entanto, na bacia das almas, virou com gols aos 47' e 50' do segundo tempo. Deixando a paraguaiada do Cerro Porteño extremamente irritada, e aí... bom, aí vejam as imagens a seguir:





Agora, há a tão esperada chance de vingar-se, na medida do possível, contra a LDU, pela perda da Libertadores de 2008.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Cada vez mais brasileiros torcem por times europeus

Por Luis Fernando Saninana

Isso mesmo, o número de brasileiros que torcem por times europeus vem crescendo a cada dia. O futebol do velho continente vem adquirindo torcedores de outros continentes, especialmente do Brasil. Caio Saran Lauand, 21 anos, cursa o 7º semestre de Administração, é corintiano, mas também torce pelo Real Madrid. Ele não lembra ao certo quando começou a gostar do time madrileno, mas disse que foi por volta de 2001. Já Renan Justi, 20 anos, estudante de jornalismo do 5º semestre começou a acompanhar o campeonato inglês quando o canal por assinatura, Sportv, começou a transmitir a competição. Com isso veio à torcida pelo Manchester United comandado por Beckham, Ryan Giggs e o treinador eterno Sir Alex Fergunson, mesmo sendo palmeirense.
As mulheres também acompanham o futebol internacional. Stela Aquino, 19, também é estudante de jornalismo, só que cursa o primeiro semestre. Ela acompanha o futebol europeu desde 2006. Isso porque ela assistiu a Copa do Mundo, viu que ali havia bom jogadores e decidiu acompanhar seus jogadores preferidos em seus respectivos times. No começo Stela diz que queria ver bons jogos, mas que aos poucos ela começou a se identificar com um time, no caso o Manchester. No Brasil ela torce para o São Paulo Futebol Clube
O caso de Renan é curioso, pois os Diabos Vermelhos ganharam do Palmeiras na final do Mundial Interclubes em 1999. Na época ele nem torcia pelo Manchester, mas hoje nem liga para o que os torcedores palmeirenses falam para ele sobre o assunto.
Para os três entrevistados foi feita a mesma pergunta: Se houvesse um jogo entre seu time aqui no Brasil e seu clube na Europa, para quem torceria?
Renan e Stela torceriam para suas equipes brasileiras, pelo fato de serem torcedores desde infância, pela identificação com os clubes nacionais. Stela ainda diz que ficaria com uma dorzinha no coração de ver o Manchester perder, mas a paixão pelo tricolor é mais forte. Renan, firme e forte não titubeou e diz: Meu sentimento pelo Palmeiras é muito maior. Já Caio ficou em cima do muro e falou que seria imparcial em um jogo entre Real Madrid e Corinthians. Em 2000, quando esse jogo ocorreu no Morumbi, Caio ainda não tinha descoberto sua paixão pela equipe madrilenha.
Os três concordam em uma questão. A torcida brasileira vem crescendo na Europa pelo fato do futebol europeu estar globalizado. Antes as transmissões desses campeonatos eram exclusivas para os canais fechados. Com a globalização, esses jogos passaram a ser transmitidos também para TV aberta.
A verdade é uma só. Além de tirar nossos craques e futuras promessas, a Europa está exportando também nossos torcedores.

sábado, 14 de novembro de 2009

Análise - Seleção e Série A, 14/11/2009

Por Luiz Felipe Fernandes

Com o ocaso de mais uma sexta-feira 13, que certamente terá como aspecto mais assustador levantar no dia seguinte com uma tremenda ressaca. Ainda por cima, com estupendos 32°C, independentemente se você acordou 7h da manhã ou 8h da noite (É sério! Às 20h32 os termômetros paulistanos apontavam 31,3°C) - Nada como aquela Cer... ops, Coc... melhor não... - Aquele Copo d'água gelado!

Ah, Como eu adoro o pseudo-moralismo-politicamente-correto!

God save the Queen! Don't Let Her Watch Soccer!



Divagações à parte, como todo bom fim de semana no Brasil Brasileiro, tivemos muito futebol. Começando pela nossa seleção canarinho, que foi encher a cartola de petro-dólares em Doha, no Qatar.

Pelo menos o adversário da vez não era dos piores, pelo menos em teoria...

Trata-se dos english men de Fabio Cappelo, que, assim como os comandados de Dunga, jogaram extremamente desfalcados...

Um duelo amistoso, horas antes de uma rodada decisiva do Brasileiro, Sem astros como Steven Gerrard, Rio Ferdinand e Frank Lampard; Galvão Bueno, entre outros agravantes, será que vale a pena?

Bom, talvez valesse mais se o jogo não fosse tão feio!

Após 45' iniciais desgastantes, Nilmar abriu o placar logo nos instantes iniciais da etapa derradeira com bonito toque de cabeça. Brasil 1x0 Inglaterra.

Luis Fabiano perdeu um pênalti. Pronto, a vasta lista de lances interessantes acaba por aí. Valeu Dunga, que a poderosa Omã nos aguarde... Próximo tópico!

Jason, Roth e Adílson

Dando sequência à 35ª rodada do Brasileirão - iniciada por um pífio empate em casa do Palmeiras versus o lanterna Sport - Tivemos 3 jogos no lusco-fusco de verão brasileiro.

Começando pelo Morumbi, o São Paulo, conhecido atualmente por Jason, em referência ao ícone do terror Jason Voorhees, da série de filmes "Sexta-Feira 13".

O Tricolor da Zona Sul, seguindo seu padrão dos últimos anos, vêm em ascendência nas últimas rodadas e, pragmaticamente, vai vencendo seus adversários. Dessa vez, a vítima foi o Vitória, gols de Jorge Wágner e Hugo.



Ê Celso Roth, quando será sua vez?

No Couto Pereira, vemos a velha história se repetir. Assim como no ano passado, a equipe comandada por Celso Roth, na hora H, não encontra o Viagra na cabeceira da cama e... simplesmente não vai! Foi assim com o Grêmio em 2008 e está sendo com o Atlético-MG em 2009. Melhor para o Coritiba, que venceu por 2x1.



Mineirão canta por 92 minutos, mas se cala no final.



A torcida da Raposa estava confiante. O Cruzeiro tinha tudo para subir nas tabelas e alcançar, enfim, o G-4, após um começo de campeonato ciclotímico. Em um jogo equilibrado, os comandados de Adílson Batista abriram o placar aos 21' do segundo tempo, em cobrança de pênalti bem batida por Gilberto. Aos 40' e aos 44' da metade final, Túlio e Fábio Santos, ambos do Grêmio, são expulsos.

Ah, a ironia do futebol! Mesmo com 2 a mais, o Cruzeiro conseguiu tomar o empate. Ainda por cima, por um jogador - Argentino- cujo apelido é "Quase-Gol". Herrera recebeu de Maxi Lopez e só escorou para o fundo das redes, aos 47'. Enfim, o G-4 e a utopia de título vão por água a baixo.

Domingão bate à porta.

Como não poderia deixar de ser... Domingo tem mais!


17h:
* Barueri x Botafogo

* Náutico x Flamengo

* Avaí x Corinthians


19h30:
* Internacional x Santos

* Fluminense x Atlético-PR

* Goiás x Santo André

Vamos ver no que que dá, em breve, mais análises!

O amável futebol amador




Por Peterson Munhoz


O futebol sempre foi algo que encantou muito os brasileros. Como diria a música, quem nunca sonhou em ser um jogador de futebol? Generalizações a parte, todos tentamos de alguma forma nos envolvermos com esse tipo de competição. Na escola, montamos um time e jogamos nos intervalos ou em competições interclasses, em que a emoção prevalecia e os nervos ficam à flor da pele. Alguns viram profissionais, mas outros se tornam profissionais dentro de um mundo particular.

Essa é a história do futebol amador. Vizinhos, amigos ou até mesmo conhecidos se juntam para formar uma equipe e ir disputar algum campeonato. Seja ele na terra batida ou em quadras de futebol society espalhadas por ai. Em São Paulo, um lugar referência para essas competições mais organizadas, com direito a juiz, técnicos e organização é o Playball Pompéia. Lá podemos ver diversas competições como a Copa Jurídica , jogos do canal ESPN Brasil e os Chuteiras de Ouro e o de Prata. O que essas competições tem em comum? São montadas por pessoas que amam o futebol, e querem se sentir mais próximas e queridas numa outra realidade que dura, muitas vezes, uma tarde por semana. Esses campeonatos contam com times com alta organização, trio de arbitragem, uniformes, torcidas e, no caso do Chuteira, equipe de reportagem que escrevem matérias e fazem vídeos das partidas. Isso tudo é postado via web, trazendo essa nova realidade da comunicação atual para unir e agregar conteúdo para o "futebol de todos os sábados".

No fundo, a grande função do futebol amador não é profissionalizar ou revelar novos talentos, isso é uma consequência. O grande intuito das competições é o de unir as pessoas e tornar de tudo uma grande brincadeira alegre, apesar das brigas que naturalmente acontecem. Essas "peladas" poderiam e deveriam serem levadas mais a sério e serem mais divulgadas na mídia, mas não para promover e sim para incentivar mais pessoas a se organizarem e criaram uma espécie de distração para uma realidade às vezes muito sofrida. No final das contas, tudo é um grande ambiente alegre que termina sempre com muita risada, cerveja e um bom churrasco!


Assista um dos vídeos produzidos pelo pessoal do "TV Chuteira"

Leia as notícias elaboradas por uma das competições de futebol society

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Portões abertos, casa vazia



Por Peterson Munhoz


O que é melhor para um sábado a noite? Sair com os amigos ou acompanhar, no estádio, um jogo da série B do campeonato Brasileiro as nove e meia da noite? Lógico que a resposta para essa pergunta poderia ser: Sair com os amigos PARA ver um jogo de futebol em tal horário. Mas, os estádios vazios ao longo de todo o campeonato mostram que essa não é a escolha dos torcedores.

Para situar o leitor, nesse ano, a CBF assumiu a coordenação da série B do campeonato Brasileiro e resolveu marcar os horários como bem quis. Os jogos de terça e sexta-feira, que antes eram as 19h30 passaram para as 21h00 e a entidade isolou o último jogo da rodada de sábado para as 21h00. A razão dada pela CBF foi que o jogo iria atrair mais público, mas se esquece quem, com todo respeito, América e Campinense não é um Corinthians X Palmeiras. O que vimos de maio para cá foram estádios entregues às moscas em transmissões que os repórteres se confundiam todos na hora de passar a informação e o único som audível era da bola sendo chutada e dos treinadores gritando na beira do campo. Completamente inútil. A idéia deu certo nos primeiros jogos, mas, para o segundo turno, já estava evidente que a idéia tinha destino certo para o fracsso. Porém, por razões desconhecidas, a coordenadora da competição resolveu deixar tudo igual.

Já é claro que a CBF sempre atendeu interesses televisivos para a marcação dos horários de jogos. Antigamente, os jogos das 21h40 realmente começavam nessa hora. Hoje, as partidas começam por volta das 22 horas o que é um desrespeito com o torcedor e com que trabalha na transmissão dessas partidas. O torcedor, que muitas vezes vem de longe, precisa sair correndo do estádio para conseguir pegar o último ônibus e o último metrô. Muitas vezes, vãs clandestinas passam em pontos próximos ao estádio para levar o pessoal até o metrô, correndo e sem nenhuma segurança. Quem se responsabiliza por isso? A TV, a CBF ou ninguém? O que vemos com o futebol brasileiro é lamentável, pos ele está sendo moldado para ser encaixado na programação da emissora líder.

Isso tudo é sabido, mas, a pergunta continua no ar: qual é a utilidade de se manter um jogo que dá mais prejuizo do que lucro para os clubes e a televisão? Será uma inocente vontade de transmitir todas as partidas da série B, valorizando a divisão de acesso, ou tem algum interesso por baixo dos panos incluso nisso tudo? Todos estão convidados a darem suas opiniões nos comentários!

O que fica na expectativa é para que a CBF perceba que esse jogo acaba sendo mais prejudicial do que benéfico para o futebol e não marque mais partidas para horários esdruxúlos na temporada 2010. Valendo lembrar que o Vasco, único time chamado "grande" presente nessa divisão em 2009 não jogou UMA VEZ as 21 horas de sábado durante todo o campeonato.

E uma observação: o jogo entre Ipatinga e Atlético Goianiense desse sábado, 14/11, foi adiado para as 21:30. Mais tarde ainda.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Tristeza no futebol nordestino



Por Guilherme Meireles.
Após o empate em 2X2 contra o Palmeiras no Palestra Itália, o futebol nordestino entrou em mais um triste episódio de sua história: o Sport confirmou o que já era esperado e pela terceira vez (1989, 2001 e 2009) foi rebaixado para a segunda divisão. Triste para uma equipe tão tradicional e uma torcida fanática, que vibrou com uma possível "campanha promissora" na Taça Santander Libertadores durante o primeiro semestre: "É inexplicável. Sabemos do poderio do Sport, é um time forte com jogadores de qualidade, mas não sabemos o motivo desta campanha desastrosa no segundo semestre, depois de uma boa no primeiro", lamentou o técnico-interino Levi Gomes. Aliás, o Sport trocou de técnico em três oportunidades no Campeonato Brasileiro de 2009. Além de Levi Gomes, Péricles Chamusca, Émerson Leão e Nelsinho Baptista também passaram pelo banco principal da Ilha do Retiro durante o torneio. Após o empate com o Palmeiras em 2X2, o "Leão de Pernambuco" disputar a segunda divisão de 2010 é mais um triste fruto das péssimas diretorias do futebol nordestino que em sua maioria mostram total despreparo para reger suas equipes. Só em Pernambuco, além do rebaixamento do rubro-negro da Ilha do Retiro, também assistimos a agonia do Náutico quase condenado à Série B e a eliminação do Santa Cruz na série D deste ano. Passando por outros Estados nordestinos, encontramos o ABC de Natal que já está matemáticamente na terceira divisão. Ainda na segundona o Campinense de Campina Grande ocupa a vice-lanterna e está quase condenado. No mesmo torneio, e com uma situação ligeiramente melhor (mas mesmo assim lamentável) estão Bahia, Fortaleza e América de Natal. O único orgulho do futebol nordestino na atualidade é o Ceará, que ocupa a terceira colocação na série B e já está quase classificado. Isto traz a chance das equipes irem à bela Fortaleza ano que vem para sentir o fanatismo e a vibração da torcida nordestina. Mas, até quando?

Veja a repercussão da mídia pernambucana sobre o rebaixamento do Sport

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

As contradições de Toninho Cecílio


Por Letícia Rodrigues Afonso


Um dos maiores absurdos que o futebol pode aceitar, é Carlos Eugênio Simon ainda no quadro de arbitragem da FIFA. As incessantes reclamações que o cenário do futebol brasileiro assistiu por parte da diretoria palmeirense, por causa do gol de Obina indevidamente anulado no último domingo, são apenas mais um capítulo da carreira desastrosa deste péssimo gaúcho. Muitos acreditam que Simon esteve de fato com más intenções ao anular o gol do "Etoo carioca". Mas sem provas. Esta que vos escreve não acredita que Simon quis prejudicar o Palmeiras. Ele é muito ruim mesmo. Porém, o que mais chama atenção, é notar o dirigente alviverde Toninho Cecílio reclamando em todas as mídias possíveis sobre o ocorrido. O curioso, é que o Palmeiras foi CLARAMENTE favorecido em partidas decisivas para o andamento do campeonato, como contra Cruzeiro e Corínthians. E naqueles momentos, onde estava Toninho Cecílio? Aí ele não aparece para criticar o árbitro. Quem tiver uma boa memória no futebol, pode lembrar de um outro Campeonato Brasileiro onde o Palmeiras foi até Belo Horizonte enfrentar a raposa mineira, e acabou levando uma sonora goleada de 5X0. Naquele jogo, o palmeirense Pierre foi expulso quando o placar ainda apontava um empate sem gols, e isto foi tudo que Toninho Cecílio queria para grudar a boca no microfone e soltar suas reclamações contra o árbitro que não me ocorre o nome agora. Desde quando uma equipe que leva cinco gols e não faz gol algum em uma mesma partida tem crédito para reclamar da arbitragem? Conclui-se que Toninho Cecílio reclama da arbitragem apenas quando convém a sua equipe. Contraditório em relação ao seus próprios discursos que acusam árbitros e outras diretorias. Nosso quadro de árbitros é um desastres e isso ninguém discute. Mas, antes de trocar os árbitros, podíamos pensar em colocar novos cartolas nas diretorias e deixar os que aí estão irem para casa e relaxar um pouco. Toninho Cecílio sería o primeiro.